Sistema CNA/Senar e entidades entregam primeira doação de alimentos do Agro Fraterno

O Sistema CNA/Senar, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as entidades do Instituto Pensar Agro (IPA) começaram, na terça (1º), as ações do programa Agro Fraterno com a primeira doação de cestas de alimentos a famílias carentes dos municípios goianos de Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.


Também foi lançado o site do programa (www.agrofraterno.com.br), onde produtores, entidades e empresas poderão fazer os registros das doações.


O evento aconteceu em Luziânia, com a presença dos ministros João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura); dos presidentes do Sistema CNA, João Martins, do IPA, Nilson Leitão; do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, que esteve representando a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado; do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara; da gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella; do prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto, além de parlamentares, representantes de federações, de sindicatos rurais e autoridades estaduais e municipais.


No início da cerimônia, João Martins, que participou de forma virtual, afirmou que "o produtor rural brasileiro mostra mais uma vez sua responsabilidade com o Brasil e com seu povo. Neste momento de dificuldade que o mundo atravessa, o produtor continua a produzir alimentos para abastecer os brasileiros e mais de 1 bilhão de pessoas em quase 200 países. Mas dezenas de milhões de brasileiros estão passando fome no celeiro do mundo. Isso é inaceitável. Por isso estamos aqui”.


"Hoje a CNA e os produtores rurais começam a distribuir cestas para abastecer a população que perdeu a capacidade de adquirir o seu alimento. É a prova de nosso compromisso de reduzir a falta de alimento nas mesas dos brasileiros. A CNA e os produtores rurais sob liderança da ministra Tereza Cristina assumem a responsabilidade de também promover a distribuição aos mais necessitados. Esse é o nosso sentimento de responsabilidade e o nosso compromisso”, concluiu o presidente da CNA.


O Agro Fraterno é um movimento apoiado pela ministra Tereza Cristina e liderado pelo Sistema CNA/Senar, pela OCB e pelas entidades do IPA que se reuniram em uma corrente solidária para ajudar as famílias mais necessitadas atingidas pela grave crise gerada pela pandemia da Covid.


“O Agro Fraterno será o maior programa de entregas de cestas do Brasil. Vamos trabalhar para que façamos a entrega de 2 milhões de cestas apenas para começar,” disse a ministra Tereza Cristina. “Esse é meu desafio aqui hoje, vamos trabalhar com todos os municípios do Brasil. Com cada um ajudando, colaborando, nós poderemos diminuir o sofrimento das pessoas que passam fome do nosso País, que é tão rico e celeiro do mundo. Vamos todos juntos fazer do Agro Fraterno um grande movimento para aliviar o sofrimento dessas pessoas vulneráveis que vivem esse momento tão difícil”.


João Roma, ministro da Cidadania, reforçou a importância da união para levar alimento às populações mais vulneráveis e destacou a liderança do presidente da CNA, João Martins, para transformar a vida e ajudar o brasileiro a superar o momento de dificuldades.


“Esse é o momento da união das várias facetas do nosso Brasil, onde a capacidade de solidariedade de cada de nós tem que aflorar. A somatória de esforços é fundamental se quisermos estender a mão para a população em vulnerabilidade”, afirmou o ministro.


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner, afirmou que, assim como o agro contribui para o País com produção de alimentos, geração de empregos, exportações e divisas, também respondeu positivamente aos mais vulneráveis que precisam de apoio.


"É o momento que precisamos comemorar essa iniciativa da ministra e das entidades do setor agropecuário que buscaram a responsabilidade também para o agro. É o momento de fazermos um apelo e dizer que a questão social é nossa também. Vamos abraçar essa causa e, se cada um de nós contribuir, diminuiremos a necessidade dos que precisam de alimentos”.


Nessa primeira doação, foram entregues 5.000 mil cestas de alimentos com arroz, feijão, açúcar, óleo de soja, sal, macarrão, molho de tomate, flocos de milho, macarrão instantâneo, fubá, café, farinha de mandioca, sardinha em lata e leite em pó. As pessoas selecionadas para receber as primeiras cestas de alimento foram escolhidas dentro dos critérios de vulnerabilidade social definido pelas secretarias municipais de Desenvolvimento e Cidadania.


Para a primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, que representou o governador do estado, Ronaldo Caiado, o agro se mostrou solidário ao atender aos mais necessitados. “Quem tem fome tem pressa. Em Goiás temos 2 milhões de pessoas que vivem em vulnerabilidade. O que estamos vendo aqui é o agro estendendo a mão e demonstrando que está preocupado com essas pessoas. Faço reverência ao agro, setor que tenho honra em fazer parte”.


Durante o evento, houve a entrega simbólica de cestas para duas famílias de Luziânia. O diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, fez a entrega à Antônia Batista de Jesus, uma das beneficiadas pelo programa. “A ideia é estimular para que cada um, ao seu jeito, possa fazer doações e ajudar as populações carentes. Iremos consolidar as doações no nosso portal para conseguirmos mensurar o tamanho do esforço do agro", afirmou o diretor-geral.


Nilson Leitão, presidente do Instituto Pensar Agro (Ipa), disse que cada doação receberá um selo e, por meio dele, será possível somar a contribuição do setor. "O agro já responde muito forte pela economia brasileira, mas o agro também é social, é coração. O produtor sabe muito bem como vive cada município. Com isso, nós vamos colocar um selo em cada doação para fazermos a soma do que o agro contribuiu para ajudar o Brasil nesse momento de pandemia".


O prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (DEM-GO), agradeceu a oportunidade de receber o Agro Fraterno no município. “Não víamos a hora de ele chegar para colaborar com a população que se encontra em uma zona de vulnerabilidade, pois muitas famílias do município nos procuram em busca de alimentos porque não têm o que comer”.


Programa 

O Agro Fraterno é voltado para a participação de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor, que podem fazer a adesão de forma voluntária. As doações são livres e podem ser feitas tanto com cestas de alimentos, recursos ou alimentos, de acordo com a opção dos doadores. O critério para receber a cesta segue os quesitos sociais do Ministério da Cidadania.


O doador poderá registrar sua doação. Basta entrar no site e fazer seu cadastro. Além das informações, o doador poderá colocar fotos, vídeos, matérias ou outros materiais que julgar importante para comprovar a doação.

Adesão do Espírito Santo ao Programa Agro Fraterno

A Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (FAES) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES) já aderiram ao Programa Agro Fraterno. Será feita a identificação dos trabalhadores e produtores rurais, cadastrados no CRAS de seus respectivos municípios, em situação de insegurança alimentar para a destinação de cestas básicas. Em breve informações sobre todas as ações que serão desenvolvidas serão divulgadas nos sites www.faes.org.br e www.senar-es.org.br e comunicadas aos Sindicatos Rurais.

Fonte: Comunicação CNA e Comunicação FAES

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