A famosa torta capixaba, consumida em especial na Semana Santa, ? um dos s?mbolos da cultura esp?rito-santense. Os principais ingredientes que a comp?em s?o os frutos do mar, dentre eles o siri, camar?o, ostra e sururu, e o bacalhau. E, para deix?-la ainda melhor, um item n?o pode faltar: o palmito.

Por?m, ? importante que o consumidor tenha cuidado na compra, para que possa preparar uma bela torta, sem provocar preju?zos ao meio ambiente. O Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal do Esp?rito Santo (Idaf) orienta que se adquira apenas os palmitos in natura cultivados para o com?rcio.

Esp?cies

Para isso, ? preciso estar atento ? esp?cie, a fim de que n?o sejam utilizados produtos oriundos de palmeiras amea?adas de extin??o. Os palmitos autorizados para a comercializa??o s?o o Pupunha, o Coqueiro e o Palmeira Real.

Outras esp?cies, como o Indai? e a Ju?ara, s?o nativos da Mata Atl?ntica e, quando s?o extra?dos das florestas e comercializados de forma clandestina, s?o ilegais e provocam preju?zos ? natureza e ? biodiversidade.

Fiscaliza??o

Essas esp?cies s? podem ser vendidas se provenientes de plantios. Para o consumidor ter certeza de que est? adquirindo palmito de origem legal, basta solicitar ao vendedor a c?pia da autoriza??o de explora??o florestal emitida pelo Idaf.

Segundo o chefe do Departamento de Recursos Naturais Renov?veis, Eduardo Chagas, os escrit?rios do Idaf em todos os munic?pios capixabas j? est?o fiscalizando a comercializa??o do produto.

Na Grande Vit?ria, t?cnicos do Instituto est?o percorrendo os pontos de venda, para verificar a proced?ncia dos palmitos e se apenas as esp?cies permitidas est?o sendo comercializadas.

Fonte: Seag