Para evitar que o palmito utilizado na torta capixaba seja proveniente de esp?cies nativas da mata atl?ntica, equipes do Instituto de Defesa Agropecu?ria e Florestal (Idaf) est?o fiscalizando os principais pontos de venda. Com isso, busca-se manter a tradi??o culin?ria sem causar preju?zos ao meio ambiente. Nesta segunda-feira (18) os t?cnicos estiveram nos locais de com?rcio da Grande Vit?ria e n?o foram constatadas irregularidades. As a??es ir?o prosseguir no decorrer da semana em todo o Esp?rito Santo.

Os fiscais do Idaf observaram que a maior parte do palmito disponibilizado ? o coqueiro, seguido do pupunha e da palmeira real. Os produtos, de modo geral, s?o de plantios dos munic?pios de S?o Mateus e Concei??o da Barra e tamb?m do Sul da Bahia. ? importante ressaltar que essas esp?cies podem ser vendidas, desde que a carga possua nota fiscal e a autoriza??o de explora??o florestal.

Outras esp?cies, como o Indai? e o Ju?ara, s?o nativos da mata atl?ntica e, se extra?dos das florestas e comercializados de forma clandestina, causam danos ? natureza e ? biodiversidade. A extra??o dessas plantas em ambiente natural ? crime e o infrator est? sujeito a penalidades. Essas esp?cies s? podem ser vendidas se provenientes de plantios. Para o consumidor ter certeza de que est? adquirindo palmito de origem legal, basta solicitar ao vendedor a c?pia da autoriza??o de explora??o florestal emitida pelo Idaf.

Fonte: Seag